Os três primeiros dias da Semana Santa trazem em seus evangelhos e salmos os momentos finais de Jesus nos quais o Mestre conta a seus discípulos para tudo o que lhe irá acontecer.
Segunda-feira Santa:
Neste dia, proclama-se, durante a Missa, o Evangelho segundo São João. Seis dias antes da Páscoa, Jesus chega a Betânia para fazer a última visita aos amigos de toda a vida, na casa de seu amigo Lázaro. Foi lá que Maria Madalena, irmã de Lázaro, derramou um perfume caro aos pés de Cristo e os enxugou com seus cabelos, demonstrando sua gratidão e amor por Jesus. Está cada vez mais próximo o desenlace da crise. “Ela guardava este perfume para a minha sepultura” (cf. João 12,7); Jesus já havia anunciado que Sua hora havia chegado.
Terça-feira Santa:
A Terça-Feira Santa é marcada por um momento crucial na vida de Jesus. Durante uma reunião com os discípulos, Jesus anuncia a traição de Judas e as fraquezas de Pedro. Esse evento é um lembrete da traição que Jesus enfrentaria nos dias seguintes.
Quarta-feira Santa:
No Evangelho (Mt 26, 14-25), Jesus anuncia mais uma vez a sua morte, mas lamenta sobre a traição de Judas. Esse ato de traição foi um dos eventos que levaram à prisão de Jesus.
Em muitas paróquias, especialmente no interior do país, realiza-se a famosa “Procissão do Encontro” na Quarta-feira Santa. Os homens saem de uma igreja ou local determinado com a imagem de Nosso Senhor dos Passos; as mulheres saem de outro ponto com Nossa Senhora das Dores. Acontece, então, o doloroso encontro entre a Mãe e o Filho. O padre proclama o célebre “Sermão das Sete Palavras”, fazendo uma reflexão, que chama os fiéis à conversão e à penitência.