Os pais de Maria, mãe de Jesus, foram São Joaquim e Santa Ana. Maria foi educada na religião judaica. O seu conhecimento religioso ficou evidente no Magnificat entoado por Ela em Lucas 1, 46-55. Na igreja São José de Vila Zelina há um vitral com Nossa Senhora e sua mãe, Santa Ana. É o segundo vitral no lado direito de quem entra na igreja e olha em direção ao presbitério.
A missão de Maria, carinhosamente chamada de Nossa Senhora, se inicia com a anunciação do anjo Gabriel de que ela seria mãe do Filho de Deus “Ave, ó cheia de graça, o Senhor é contigo” ao que ela responde: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a Vossa palavra”. Ela concebeu do Espírito Santo e tornou-se a mãe de Jesus. Por desígnios divinos, São José seu noivo comprometido, tornou-se o pai adotivo de Jesus, mostrando a importância da família. O Sim de Maria permitiu mostrar o grande amor de Jesus por nós e a realização do plano salvífico de Deus. Maria é um grande exemplo de vida para nós. Sabendo da gravidez de sua prima Isabel que concebeu na velhice, apressou-se em ajudá-la nos três últimos meses de gestação. Mostrou-nos que devemos ser solidários e prestativos com os necessitados.
José acompanhou Maria grávida, até Belém para o recenciamento imposto pelo governo, onde Maria deu Jesus à luz em uma manjedoura, pois não havia lugar na hospedaria. Maria e Jesus receberam as visitas de pastores, representando os simples e pobres, dos anjos, criaturas celestes que louvam a Deus, e dos Reis Magos que representam os sábios, nobres e ricos, indicando que Jesus veio ao mundo para a salvação de todos.
José fugiu com Maria e o Menino para o Egito, pois Herodes ordenou a matança de crianças menores de dois anos, como o fez. Quando Herodes morreu voltaram e Jesus viveu com a família em Nazaré. Na apresentação de Jesus, Simeão disse a Maria que uma espada transpassaria seu coração, prevendo o sofrimento de Maria na paixão de Jesus.
Outro momento de sofrimento para Maria foi a perda e encontro de Jesus, com então 12 anos no templo, discutindo com os doutores da lei e surpreendendo por sua sabedoria e conhecimento. Perguntado por Maria porque se separara da família, disse: “Não sabeis que devo ocupar-me com as coisas de meu Pai?” Durante 30 anos de vida oculta segundo consta, Jesus foi carpinteiro como São José. Após este período iniciou sua vida pública que durou 3 anos e culminou com sua morte, ressurreição e ascensão ao céu de onde há de voltar para julgar os vivos e mortos, conforme anunciou…
Maria apareceu no primeiro milagre de Jesus, em uma festa de casamento em Caná na Galileia. Percebendo o embaraço dos noivos com a possibilidade de faltar vinho, Maria falou para Jesus e no primeiro momento, Jesus deu a entender que não era de sua conta. Mas depois, fez o seu primeiro milagre: transformou a água em vinho. Maria continua intercedendo por nós junto a Jesus em nossas necessidades materiais e espirituais.
Durante a vida pública de Jesus, Maria ficou praticamente invisível e só apareceu acompanhando-o no caminho do Calvário, presenciando sua crucificação, sendo nomeada nossa mãe por Jesus na pessoa de São João lá presente e nomeando-o cuidador de Maria, permanecendo ao pé da cruz junto com outras mulheres devotas até a morte de Jesus e recebendo-o morto, em seus braços.
É dogma, verdade de fé, que Maria foi assunta, isto é, levada de corpo e alma ao céu, onde está com Jesus, os anjos e santos. Outro dogma é o da Imaculada Conceição em que se afirma que Maria nasceu sem pecado original.
Maria é uma só, mas ela apareceu em muitos lugares e tem vários nomes: Aparecida, Siluva, Porta da Aurora, Fátima, Lourdes, Mejugorje, Guadalupe, Imaculada Conceição, da Assunção, das Graças, do Perpétuo Socorro, etc..
É a grande medianeira entre Jesus e nós. Maria, mãe de Jesus, rogai por nós!
Nota: Há algum tempo atrás, as noivas escolhiam o mês de maio para o seu casamento, invocando a proteção de Maria para a família que iriam constituir. O tradicional branco dos vestidos das noivas representa a virgindade.
No mês de maio temos o Dia das Mães em que presentamos nossas mães para mostrar nosso amor e carinho por com elas. Também rezamos por aquelas que já estão na eternidade e que são as ausentes, sempre presentes.
Reza do terço, da Ladainha, do Ofício e coroação de Nossa Senhora são práticas devocionais do mês de maio.
Lmjb – 13/05/2023 Igreja São José de Vila Zelina – São Paulo – Brasil
🖥️ Texto/Reprodução: Lúcia Jodelis